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Engenharia de Produção - Campus Angicos

Anne Karolayne de Macedo Manaia

Francisco Michel de Almeida Silva

Maria Luiza Silva Barbalho

ENGENHARIA ECONÔMICA

Formulação, estimação e avaliação de resultados econômicos para avaliar alternativas para a tomada de decisão, consistindo em um conjunto de técnicas matemáticas que simplificam a comparação econômica.

Gestão Econômica

De acordo Catelli (2001) a gestão econômica de uma empresa pode ser entendida como a administração por resultado, por meio da melhoria da produtividade e de eficiência operacionais. É voltada para a eficácia empresarial, que é aferida pela otimização do resultado econômico. Para tanto pode ter como apoio sistemas de gestão e de informações.

Gestão de Custos

Gestão de custos é toda a administração de recursos financeiros, entradas e saídas de capital. Uma boa gestão de custos ajuda a encontrar oportunidades de mercado e de investimento que podem aumentar o lucro e evitar imprevistos com gastos desnecessários e o possível endividamento da empresa.

Custos são elementos formadores das decisões financeiras em todas as esferas da gestão empresarial. Portanto, a gestão de custos de um negócio é realizada quando um conjunto de atividades específicas e integradas propiciam valiosas respostas às questões organizacionais. O processo de gestão de custos é fundamental porque ele tem o poder de amplificar o potencial competitivo da sua empresa. Sendo assim, o reconhecimento desse potencial ocorre quando a organização é capaz de se destacar no mercado, diante da comparação com outros competidores semelhantes.

Gestão de Investimentos

“A palavra investimento se refere ao comprometimento de valor correspondente ao dinheiro que se possui atualmente ou ainda a outros recursos. Esse valor é usado com a finalidade de adquirir benefícios futuros.” (ALVES; MATTOS; AZEVEDO, 2017)

Os objetivos dos investimentos estão diretamente relacionados à criação de valor. Um investimento pode ser associado à situação na qual ocorre a mudança de capital, seja ela positiva ou negativa.

Gerenciar investimentos está diretamente relacionado com analisar riscos e custos. De forma geral, um gestor deve selecionar o que for mais relevante para o crescimento da sua empresa.

Segundo Alves, Mattos e Azevedo (2017), os investimentos podem ser de três tipos, são eles:

  • Investimentos públicos: representam recursos disponíveis por meio do governo ou por entidades públicas com o intuito de gerar bem-estar social, não pretendendo gerar retornos monetários. Dentro dessa categoria estão os hospitais, as escolas, entre outros.
  • Investimentos mistos: são recursos ofertados em parte pelo governo e em parte por pessoas físicas ou jurídicas. Esse investimento geralmente tem sua estrutura baseada em uma empresa de capital misto e tem a finalidade de gerar bem-estar social e também retorno monetário. Nessa categoria estão a Petrobrás e o Banco do Brasil.
  • Investimentos privados: são os recursos oferecidos por pessoas jurídicas ou físicas de direito privado, com o intuito de produzir retorno monetário aos investidores, que representam a classe geradora de emprego. Dentro dessa classe estão indústrias privadas, empresas de prestação de serviço privadas, entre outros.

Na classe de investimento privados, estão instituições privadas responsáveis por possibilitar acesso ao mercado financeiro, onde são negociadas variações de investimentos, que são:

  • Ações: ações adquiridas dão status de acionistas dando direitos e deveres diante a sociedade, observando o limite das ações obtidas. Ações, também chamadas simplesmente de “papéis”, são as parcelas que compõem o capital social de uma empresa, ou seja, são as unidades de títulos emitidos por sociedades anônimas. Quando as ações são emitidas por companhias abertas ou assemelhadas, são negociados em bolsa de valores ou no mercado de balcão.
  • Debêntures: é um título de dívida emitido por empresas que oferecem direito de crédito ao investidor. Funciona como um empréstimo feito para que as companhias consigam realizar os seus planos. Assim, as Debêntures são valores mobiliários que representam a dívida de médio ou longo prazo da companhia. As organizações fazem uso delas para financiar seus projetos. São um bom método de administrar melhor suas dívidas.
  • Fundos de investimento: são a união de recursos, captados por meio de pessoas físicas ou jurídicas, tendo por finalidade adquirir rendimentos financeiros a partir de investimento em títulos e valores mobiliários. Os recursos de todos os investidores de um fundo de investimento são utilizados para obter títulos que pertencem a todos os investidores, na medida de seus investimentos.
  • Poupança: é o tipo de investimento mais comum que existe e também o mais seguro. Indicado para investidores tradicionais que não pretendem correr riscos. Tal serviço é oferecido pela maioria dos bancos comerciais. Não é necessário ser correntista para realizar aplicações.
  • CDB’s e RDB’s: o CDB (Certificado de Depósito Bancário) e o RDB (Recibo de Depósito Bancário) representam títulos de renda fixa que são emitidos por meio de bancos. O investidor concede dinheiro para o banco e em contrapartida recebe o pagamento relativo aos juros desse empréstimo. Dessa forma, as espécies de investimento representam um compromisso de pagamento futuro referente ao valor aplicado, somado à taxa estabelecida no instante da transação. A diferença entre esses dois investimentos é que o CDB pode ser negociado antes do seu prazo de vencimento, porém isso ocasiona a perda de parte da remuneração. Contudo, o RDB não pode ser negociado e também é intransferível. Ele pode ser cancelado em caráter extraordinário, desde que exista conformidade com a instituição depositária. Nessa situação, o valor aplicado é restituído sem juros.

Gestão de Riscos

O risco permite demonstrar a incerteza sobre possíveis resultados. Os riscos financeiros englobam todas as possibilidades que podem levar uma organização a perder dinheiro, e eles sempre existirão em qualquer operação que envolva dinheiro. A partir de um conjunto de informações, é possível gerar perspectivas diferentes, estabelecendo o nível de risco de determinado evento. Ao diminuir a incerteza é possível quantificar os riscos. Entretanto, com um aumento dessas incertezas de um sistema, será mais complicado identificar os riscos em potencial.

A diferença entre risco e incerteza está relacionada ao fato de que nos riscos é possível conhecer os cenários da sua existência e se designa probabilidade a cada um destes, já a incerteza são situações com possíveis resultados, porém a probabilidade de ocorrência é desconhecida.

 

Referências

ALVES, Aline; MATTOS, João Guterres de; AZEVEDO, Iraneide S.S. ENGENHARIA ECONÔMICA. Porto Alegre: SAGAH EDUCAÇÃO S.A., 2017. ISBN 978-85-9502-057-3.

BRITO, Jeferson. O QUE É GESTÃO DE CUSTOS: COMO FAZER E OS ERROS QUE DEVE EVITAR. Site: Casa Magalhães, 16 jun. 2020. Disponível em: https://www.casamagalhaes.com.br/blog/financas/gestao-de-custos/. Acesso em: 23 maio 2021.

CAVENAGHI, Vagner. O modelo de gestão econômica (GECON) aplicado à área de produção. Site: Scielo Brasil, 14 dez. 1996. Disponível em: http://www.scielo.br/j/cest/a/xrWsRCdYKnG58V6VnMn9Vks/?lang=pt. Acesso em: 23 maio 2021.

CORNACHIONE, Edgard; REGINATO, Luciane; PARISI, Claudio; NASCIMENTO, Auster; VALENTINA, José. Manual de técnicas e práticas para a gestão econômica: pequenas e médias empresas. 1. ed. São Paulo: [s. n.], 2011. 56 p.

EMPRESAS, 99. Gestão De Custos: o que é e como funciona. Site: 99 empresas, 19 ago. 2019. Disponível em: https://blog.99empresas.com/gestao-de-custos/. Acesso em: 23 maio 2021.

SEBRAE, Portal. Gestão de custos: como ter um bom controle financeiro. Site: Sebrae, 25 nov. 2020. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/gestao-de-custos-como-ter-um-bom-controle-financeiro,890c9733dedbc410VgnVCM1000003b74010aRCRD. Acesso em: 26 maio 2021.

26 de junho de 2021. Visualizações: 1427. Última modificação: 26/06/2021 14:35:27